VINHO,
HORTELÃ E POESIA
Ao olhar para
a taça de vinho
Com folhas de
hortelã,
A poesia se
fez presente
Como uma
anfitriã.
Depois do
primeiro gole
As letras
corriam nas veias,
E do coração
sentia
Brotar
grandes ideias.
Já no
primeiro verso
Foi escrito
sobre uma manhã,
Que a taça
estava fazia
Sobre um
vermelho divã.
Os lábios
brindavam o sabor
Da hortelã
com o vinho,
E os corpos
se entregavam
Num prazer
profano e divino.
Palavras
foram escritas
Mas nem todas
eram rimadas,
A poesia
ficou como um talismã
E foi
entregue a pessoa amada.
Ao lembrar-se
daquele momento
Escrevendo
como uma artesã,
Não sabe se
definir
Se foi
mocinha ou vilã.
Autora: Inês Carmelita Lohn
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