quinta-feira, 21 de julho de 2016

Pensamento




“ Feliz é o homem que descobre; que está desperdiçando o seu precioso tempo, com absolutamente nada.”

Inês Carmelita Lohn

domingo, 10 de julho de 2016

Poesia - InêsCLohn


 
DO PRANTO SE FEZ O RISO

 
Todos festejavam.

E aquele olhar mormaço

Vagava numa procura

Pelos cantos do passado.

 
Era quase um grito de apelo

O que a face pálida dizia,

Como um espelho mostrando

Aquilo que o coração queria.

 
E na mórbida aflição,

As luzes negras avermelharam.

Lá no fundo do salão,

Duas mãos lhe acenaram. 

 
A melancolia estava exposta 

Naquele rosto inundado.

Do pranto se fez o riso

No momento inesperado.

 
As lágrimas nos olhos brilharam

Por tamanha emoção.

Quando as bocas se encontraram,

Só restavam os dois no salão.
 
Autora: Inês Carmelita Lohn
Livro: Janela do Tempo

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Noite Branca



NOITE BRANCA

Na janela do horizonte,
Olhava o tapete estrelado
E sonhava com o amor...

De branco a noite se vestia,
E nas alturas a lua se mostrava pura.
Ao ver os enamorados andando pela rua,
De sua roupagem prateada se despia...

O clarão daquela noite iluminada
Formou uma cortina transparente
Para cobrir os amores atrevidos e indecentes...

A lua despiu-se por inteiro.
E com seu manto puro e imaculado
Cobriu os amores, discretos e verdadeiros...

Juras eternas foram feitas,
E promessas não foram cumpridas.
As montanhas e os vales estavam calmos,
Florestas e flores adormecidas.

Cândida e imaculada em sua pureza de magia,
Lá nas alturas a lua  mostrava-se nua.
Até o profano, naquela noite branca,  fez-se sagrado.
Coisa que não foi escrito nem nas profecias... 



Autora: Inês Carmelita Lohn
Livro: Janela do Tempo
 

 

 

 

 

 

domingo, 1 de maio de 2016

Poesia


LOUCURA -Inês Carmelita Lohn

 
Sou a própria loucura

Que ainda não foi desvendada.

Gosto das palavras confusas

E das poesias rimadas.

 
Solto as palavras ao vento

E voo nos pensamentos,

Brindando lá nas alturas.

Não quero ser compreendida,

Escrevo as minhas metáforas

Nas linhas da minha loucura.

 
Nada deterá os meus sonhos

De fazer amor com as letras

Com prazer nas palavras rimadas.

Gosto das paixões entrelinhas

E da sedução nas linhas pontilhadas.

Loucura é viver sem rimar

E permitir ser desvendada.
 
Livro (Janela do Tempo)
Autora: Inês Carmelita Lohn  

segunda-feira, 7 de março de 2016

Dia da mulher.

Do livro ( JANELA DO TEMPO) Inês Carmelita Lohn
Em homenagem a fodas as mulheres pelo seu dia.
SER MULHER
Mulher é o perfume 
Na essência natural. 
É ternura em abundância 
Que vive em seu silêncio 
Na busca das belezas
De modo universal.
Ser mulher é um bem maior 
Que o grande oleiro criou. 
Na dor, é compreensão, 
Na entrega, ela é prazer. 
Do mais sublime amor, 
É luz na escuridão 
E beleza ao anoitecer.
Ser mulher é dar a vida 
Na continuidade do ser. 
É a entrega total 
Da alma e do coração. 
Sempre encontra a saída 
Para viver sua vida 
Entre a paixão e a razão.
Mulher é a própria vida, 
Que gera e que foi gerada. 
É a beleza secreta 
Em um jardim de flores. 
É a busca do invisível, 
E a lágrima que adormece 
No rosto das que são sábias.
Autora: Inês Carmelita Lohn

sábado, 9 de janeiro de 2016

A BAILARINA

  
Poesia do livro ( Janela do Tempo)

A BAILARINA 

Abriu os braços ao vento
E a melodia da música 
Penetrou em seu coração.
Entregou-se para a dança,
Seus pés saíram do chão.

O palco iluminou-se
Diante de tanta beleza,
Sorria para a plateia
E dançava com sutileza,
Parecia um pássaro
Voando em sua nobreza.

A bailarina dançou
Com o corpo em harmonia,
Todos os seus movimentos
Estavam em sintonia,
Libertou os seus sentimentos
Com gestos delicados
E grande maestria.

Autora: Inês Carmelita Lohn 



segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

CORO DE ANJOS



Uma poesia do livro Janela do Tempo, 2015
CORO DE ANJOS
Um palco quase vazio 
Apenas um violão,
O som era suave
Penetrava nos corações.
De repente ficou cheio
De violinos e violões.
Uma orquestra se formou,
E a música harmonizou
Os cantos daquele salão.
Harpas foram chegando
Para ajudar na harmonia.
Um coro de anjo cantou
A mais sublime das sinfonias,
E a música subiu pros ares
E penetrou em todos os lugares,
O que era noite virou dia.
Autora: Inês Carmelita Lohn