As luzes da cidade
Fazem-me pensar
Se devo prosseguir
Ou se devo
retornar.
As mariposas
voando
O lusco-fusco
noturno
Tormenta a
minha cabeça
Na hora que
vou repousar.
Os retalhos
pelas calçadas
Desnudos no
puro alento
Sem um
destino certo
Faz-me
sangrar por dentro.
Com olhar nas
luzes noturnas
Vejo gritos
de vidas implorando
Uma estrada
para seguir
E abandono de
restos humano.
Autora: Inês Carmelita Lohn